google-site-verification=3cwbLnIYiMtAvn1eBc0th4vApL5LEIZZoGBNvMGwjVU PHFIC - Capítulo IX – Surpresas Desagradáveis

PHFIC - Capítulo IX – Surpresas Desagradáveis

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O dia começava sonolento, aquele momento era ao mesmo tempo alegre e triste, Paulo, Juliana Fornazier e Nympha estavam alegres pela volta para casa, porém muito tristes em deixar Fabiana, agora casada e a família Tuzov LaFonte. As malas iam sendo colocadas na carrugem e parece que para Paulo aquilo significava um alivio: voltar para seu emprego, ter seus bens restituídos e principalmente ter a sua família a salvo longe das ameaças de Juliana Marotti já o deixava eufórico. Juliana Fornazier e Nympha deram longos abraços em Cristina e Erica e embarcaram no coche, os longos meses que passaram ali não apenas deixava marcas físicas, mas também sentimentais. Agora era retornar para São Petrogrado e seguir suas vidas.

Fabiana em seus primeiros momentos de casada recebia atenções de Zatorksky e de Sarah, que organizaram os primeiros saraus, convidando toda a sociedade da cidade, fazendo assim uma ampliação de seus contato sociais.

Juliana Marotti alheia a estes momentos continuava estudando os papiros com Carmina Gadelica, porém não lhe agradavam estes textos, olhou outros papiros e lhe agradou muito a leitura sobre a esfinge de Sheela-na-gig, estava na hora de fazer o ritual para chegarem ao seu objetivo segundo. Conferiu tudo, revisou e imediamente guardou tudo e aguardou chegar o momento.

Eric preocupado em não conseguir saldar sua divida, apenas vai renegociando os saldos restantes, recebe a visita do mensageiro, ao abrir a mensagem procura sentar-se: seu tio Louis foi encontrado morto com sinais de tortura e marcas no pescoço, nos braços e pernas. Sentiu uma grande tristeza, afinal o tio Louis era o único parente vivo que ele contava, cada vez mais acreditava que seu tio tinha caído em uma cilada para contrair a divida do jogo. Muito embora fosse um LaFonte decidiu enterrar-lo em Gorki, em ala oposta dos Tuzov, Cristina estimava muito o tio de seu marido, mas aceitou resignada a morte, Carol e Erica manifestaram pesar ao pai, mas fugiam do assunto e da cerimônia.

A mesma mensagem chegou em Montgnac com outro mensageiro, só que a reação foi outra: Cara fraco, ele foi tão inútil que morreu já na primeira sessão, que decepção deve ter sido para o Mestre, ele gostava tanto de fazer esta sessão durarem inúmeras hora e ele foi morrer logo na primeira hora. Sarah queima a mensagem e se dirige para a cripta e encontra-se com Juliana Marotti:

- Tudo pronto para a nossa “festa” começar ? É inevitável que saia a contento estas novas atividades, não se evoca uma banshee impunemente.
- Quando que Zatorsky dará a tiara de Vairami para Fabiana? O sarcasmo entoado por Juliana Marotti parecia ser uma nota de vingança no ar.

- Esta noite faremos um grande sarau e neste evento será presenteado a jóia a ela

Sarah saiu e voltou rapidamente. Despiu Juliana, trouxe-lhe uma larga capa de seda, depois saiu e retornou com uma jarra de vinho e duas taças que colocou sobre a mesa. Enchendo a taça de vinho, começaram a beber e comemorar o sucesso de seu emprendimento a noite.

Em Gorki, Carol tinha sido convidada para passar alguns dias com Fabiana em Montgnac, Eric não queria que ela fosse, porém a tristeza profunda o convenceu do contrário e ele consentiu que ela fosse se encontrar com a amiga. Sentia um aperto no peito, mas procurou se controlar e desviar seus pensamentos, já que o corpo de seu tio estava chegando a Gorki e precisaria fazer os serviços fúnebres, aproveitou que o Bispo Jacques Noir não estava e convidou Padre Timon para as pompas fúnebres, já que o bispo lhe causava um mal estar com sua presença. Cristina, triste com a ida da filha, mas conformada se pos a continuar seu bordado.

Era um claro e silencioso entardecer de verão. O sol avermelhado estava se pondo, dourando com seus raios tudo ao redor, em Montgnac os preparativos estavam a todo vapor: os portões estavam escancarados e, no quintal, junto às gamelas com feno, estavam amarrados uns 20 cavalos selados. Havia alguns cães por perto e, sob a cobertura, havia uma carroça carregada com carcaças de dois cervos e um javali.

A Familia LaFonte recolheu-se mais cedo naquela noite, tudo estava tranqüilo, sem ruídos quando Cristina ouviu a voz: Levante-se querida, preciso falar contigo! imediatamente ela colocou uma capa de seda leve e deslocou até a cripta, esgueirando entre as paredes e coluna, ela girou a manivela, pegou a chave e abriu o portão de ferro, logo foi orientada a sentar em um pequeno banco de mármore junto ao sepulcro proibido:

- Nada temas minha querida, tua alma será salva, aquele som foi se aproximando e aos poucos uma figura familiar foi se mostrando. Cristina a medida que reconhecia as formas, se assustou e fez menção de levantar-se, mas o medo a impediu, mas depois de reconhecer totalmente a pessoa, um breve sorriso lhe estampou o rosto.

- Shh! Fez um gesto com o indicador na frente dos lábios indicando silêncio. Dias muito difíceis virão, mas não temas porque estou ao teu lado, uma Tuzov já se perdeu e nada poderemos fazer agora por ela, mas a ti e tua filha poderemos salvar, neste instante coloca no seu pescoço um T estilizado e lhe diz: esta será tua proteção contra os tristes acontecimentos que ocorrerão daqui para frente, para Érica é só tu trocar o rosário dela por este, e lhe mostrou um rosário de cristal violeta.

Quanto ao teu marido nada temas: ele não é um Tuzov e estará imune contra estas atribulações, somente não permita que ele sepulte seu tio nesta ala da cripta, seria desagradável conviver com a sua alma pertubada por aqui. Cristina fez menção de perguntar pela alma de Louis, mas o sinal de silêncio lhe foi repetido, apenas um carinho suave lhe foi feito nos cabelos e um beijo na fronte foi sua despedida, assim como apareceu a imagem sumiu sem deixar vestígios. Ela habilmente subiu os degraus e fez tudo como foi indicado, após uma brisa roçou seu rosto e ela adormeceu.

Em Montgnac, Zatorsky comandava o banquete com muita bebida e comida, estava sendo muito diferente dos outros saraus, e ele ainda no controle de suas emoções colocou em público a tiara de Vairami na testa de Fabiana, que ostentava um lindo vestido de cetim vermelho, aquela que parecia ser a senha para todos os acontecimentos da noite, os desvarios eram vários até a chegada do Barão de Montgnac e alguns amigos.

No meio da sala havia uma grande mesa coberta por diversos pratos e vinho. Restos de pastelões, carne de caça e as garrafas e copos vazios jogados no chão testemunhavam ostensivamente que a bebedeira já corria há muito tempo e os rostos vermelhos dos presentes demonstravam o farto consumo. Naquela hora a comilança já havia terminado e, afastados os pratos para um canto da mesa, os presentes jogavam dados em meio a montes de ouro, prata e cobre.
O grupo era surpreendente: o bispo Jacques Noir e padres, a julgar pela tonsura, quando esta revelava o seu cargo clerical, alguns militares e mulheres, entre as quais três monjas, cujos trajes desarrumados e cujas poses indecentes atestavam o grau de sua decadência. O centro da mesa estava ocupado por um homem ainda jovem, de uns 35 anos, mas totalmente calvo; seu rosto obeso e amassado testemunhava sua vida agitada. Em seu colo estava sentada uma cigana de saia multicolorida, braços e pescoço desnudos e cabelos soltos que caíam como crina negra pelos seus ombros.
No momento em que Barão e amigos entraram, ela levantou o copo de dados e, rindo alto, jogou os dados sobre a mesa. Com o aparecimento deles o barulho da sala silenciou repentinamente.

- Vejam, a Sarah nos trouxe reforços: seu marido e amigos - Velhacos, assim como nós! - Exclamou Zatorsky sentado na mesa. Você, guerreiro, fique à vontade, sente ali perto do Zdenka, que logo desabará para debaixo da mesa e deixará para você, de herança, a maravilhosa irmã Berta.

Sarah, Zatorsky se divertiam com o triste espetáculo e com visíveis sinais de embriaguez, se juntaram na festa junto com Fabiana que dançava desnuda em cima de uma mesa e fazia uma coreografia sinistra e hipnótica, todas no salão começaram a comportarem com se fossem animais e davam gritos e urros que transporam os portões do palácio.

Enquanto isto na cripta Juliana Marotti fazia o Lamentum tenebricosum, evocava Fraya.

O Castelo ecoava lágrima e lamentos entre suas paredes e até altas horas da madrugada, só terminando com o cantar do galo.
O torpor da festa durou o dia inteiro, ao anoitecer Zatorsky levou Fabiana para a cripta e começou a iniciação para o mundo das profundezas, Carol que havia acordado no meio da festa e foi para o salão, horrorizada com a cena, tentou fugir, mas levou uma pancada na cabeça e foi possuída no local, agora se encontrava na cripta deitada sobre uma maca, com ervas aromáticas e fricção de óleos essenciais na suas temporas, ela acordou:

- O que aconteceu? Porque estou aqui? O que aconteceu comigo?

Agora tu és mais uma seguidora de Vairami a dançarina da deusa Kali, e não há chance de fugires daqui.... Se quiseres viver apenas me siga, ou então serás sacrificada aqui mesmo.

Sem que notassem, Sarah e Juliana Marotti as imobilizaram e as conduziram para cerimônia.

Um pouco antes da meia-noite, eles colocaram um traje de malha preta e toucas da mesma cor, semelhantes a coifas da Idade Média, que se aderiam totalmente na cabeça e encobriam os cabelos. Em seguida, Sarah pendurou no pescoço o bastão mágico e ambos passaram ao laboratório. Ali acenderam quatro velas e trempes com ervas aromáticas, que ardendo com estalos difundiam uma fumaça densa e acre. A seguir, Zatorsky os levaram para dentro do centro do círculo mágico, fora do qual havia duas cadeiras.

Erguendo os dois braços, Sarah pronunciou cadenciadamente as fórmulas da evocação, já conhecidas de Zatorsky e Juliana Marotti, mas totalmente desconhecidas para Fabiana e Carol, e, quase imediatamente, na ponta do bastão, fulgiu uma chama vermelho sangüínea. Então, utilizando o bastão como uma pena, ela desenhou no ar um sinal cabalístico, cujas linhas, fosforizando, vibrando e estalando feito fogos de artifício, projetavam-se na atmosfera. Um minuto depois, formou-se no ar uma nuvem que logo se densificou numa espiral de fumaça negra, dissipou-se, fazendo surgir a figura colossal de um homem: sua roupa cheia de pêlos, bem aderida ao corpo, delineava formas musculosas e peito largo.
Asas vermelho-sangüíneas erguiam-se atrás de suas costas e dos ombros caía uma capa vaporosa cinzenta que se estendia por trás, perdendo-se na penumbra. A capa parecia ter sido urdida de um número infindável de rostos humanos, cujos contornos imprecisos se fundiam num só, e apenas seus olhos fosforescentes feito brilhantes ardiam na massa nevoenta. Os traços regulares do rosto comprido e magro transbordavam de astúcia e força poderosa: os olhos brilhavam como fogo abrasador, enquanto dois feixes fosforescentes, que se irradiavam de sua fronte, tinham o aspecto de chifres curvados.

— Saúdo-o, Sarmiel! - pronunciou Sarah fazendo uma mesura ao estranho indivíduo que tinha o aspecto de pessoa real.

Em seguida, virando-se para Zatorsky, que calado e pasmo examinava o visitante, acrescentou:

— Estenda a mão, irmão, ao seu novo aliado, senhor dos espíritos que erram na primeira esfera do nosso planeta. A ele são submissos milhões de criaturas maléficas, invisíveis, descontentes, revoltosas e nocivas, descartadas para o espaço depois da vida, cheia de leviandades e delitos. Ele o servirá e ajudará quando for necessário. Dominando o tremor interno, provocado pela visão daquela inusitada criatura, Zatorsky estendeu a mão.
No instante em que os dedos deles se juntaram sob o círculo mágico, do bastão de Sarah espargiu uma chama que, à semelhança de uma flecha ígnea, perfurou as suas mãos, selando assim a aliança celebrada. Um sorriso enigmático percorreu o rosto do terrível demônio e o seu olhar flamejante pareceu querer sugar o rosto pálido, mas decidido de Zatorsky.

— Não me tema! - disse ele em voz sonora e gutural. - Quando você conhecer os meus súditos, convencer-se-á que em suas almas há tanto bem quanto mal. Não nos erguem capelas; não se defuma o ládano em nossa homenagem; não nos entoam hinos de louvor, no entanto, nenhum crime, nenhuma queima ou desgraça é perpetrada pelas nossas mãos. Somos apenas "demônios" e todos ignoram como é difícil o nosso trabalho para o bem de nossos irmãos na humanidade...
Aliás, é sempre assim! A gratidão é para os benfeitores consagrados, canonizados; os carrascos amaldiçoam-se e os juizes glorificam-se. Um toque de zombaria soava nas palavras do gigante.

Recusando-se com um gesto brusco a sentar-se na cadeira e continuar a conversa, o espírito deu um passo para trás. Pela sala passou silvando uma rajada fria de vento e a visão desapareceu na coluna de fumaça negra.

Quando se dissipou o último remoinho da névoa negra, Sarah pronunciou uma nova fórmula de invocação e desenhou no ar um novo sinal cabalístico. Um minuto depois junto ao círculo mágico, apareceu outro espectro. Não era um gigante como o seu predecessor. Era um jovem alto e esbelto; o traje vermelho
que aderia ao seu corpo delineava suas formas maravilhosas. Seu rosto pálido e transparente distinguia-se por uma beleza funesta.

Nos grandes olhos negros e impenetráveis, fulgia uma expressão de energia invencível, misturada com uma fria crueldade. O sorriso que brincava em seus lábios purpúreos e os dentes alvos como pérolas denotavam algo realmente diabólico. Uma touca justa cobria-lhe a cabeça e sobre a fronte, entre duas chamas, erguia-se uma cruz brilhante em forma de chifres. No pescoço, havia uma corrente multicolor da qual pendia, sobre o peito, uma grande estrela de ouro. No braço, enrolava-se uma corda com uma flecha ígnea na ponta do laço. Atrás dele, via-se uma larga auréola refulgindo como uma chama de incêndio. Ali, envoltos em névoa fumacenta, estavam postados dois seres em malha negra e cintos vermelhos, longas chamas tremeluzentes atrás das costas e pequenos crucifixos na fronte.

O recém-chegado estendeu a mão de beleza clássica, fina e branca, de dedos delgados, e Zatorsky, quase maquinalmente, estendeu a sua - imediatamente um relâmpago selou a aliança entre eles.

Desta vez Sarah fez uma mesura com visível respeito e disse a Zatorsky:

— Esse com quem você celebrou a aliança é o rei das larvas. Você não precisa saber o nome dele, porque bastam símbolos e fórmulas sagradas para que você possa, quando for necessário, chamar em seu auxílio tanto ele como um dos seus subordinados. Você ainda não tem uma noção exata do que são larvas, essas asquerosas e nocivas criaturas que povoam o mundo invisível à
espreita dos vivos para destruí-los. Para domá-las, é necessário existir um poderoso senhor, tal qual é o seu novo aliado.

Mais sociável que o seu predecessor, o senhor das larvas sentou-se na cadeira a ouvi-los, brincando com o anel decorado com uma gema vermelha como uma gota de sangue. Com as últimas palavras de Sarah, uma expressão mista de zombaria e cansaço esboçou-se pelo belo semblante do espírito.

— As suas palavras, Sarah, ainda são uma letra morta para o seu discípulo - disse ele com um leve sorriso.
– Nele ainda estão por demais vivos "o homem caduco" e o psiquiatra moderno para que possa penetrar no nosso mundo, rejeita do tão categoricamente pela "imaculada" ciência que só admite aquilo que pode apalpar, pesar e dissecar com bisturi.
— Você tem razão! O irmão Zatorsky ainda é cego em muita coisa, mas ele tem vontade e obstinação - argumentou Sarah. - Para crer e entender é necessário enxergar. Eu calculo que em breve estarei com ele em seus domínios e espero que você possa mostrar-lhe a maléfica atividade das larvas e o modo como você as amansa.
— Venham, terei prazer em mostrar-lhes o meu reino - prontificou-se sorrindo o estranho visitante. – Vocês escolheram uma hora bem oportuna para a visita. A Terra envia-nos profusamente belos exemplares dessas "maravilhosas" criaturas e os encarnados se esmeram em acertar-lhes o gosto. Temos trabalho à beça, pois você mesmo sabe que não há nada mais difícil do que arrancar pessoas de uma mesa bem servida. Até mais!

Ele levantou-se, fez um gesto de despedida e pareceu ter afundado na penumbra vermelha que, em seguida, dissipou-se.

— Eu lhe mostrei dois terríveis zeladores da ordem, senhores dos exércitos do Mal - disse Sarah sorrindo ao ver o rosto perturbado e desnorteado de Zatorsky.
– Agora nós chamaremos ainda alguns chefes dos operários das corporações e espíritos inferiores, tais como animais e outros seres. Ante o olhar surpreso, mas agora menos medroso de Zatorsky, desfilou uma série de criaturas, um mais medonho que o outro no que dizia respeito à sua forma e cor. Ele, provavelmente, sentia aquilo que devia ter sentido o primeiro cientista que descobriu com o auxílio do microscópio o novo mundo, inacessível ao olho comum.
Por fim, a diversidade e enormidade de símbolos e formas que Sarah pronunciava com corajosa segurança (todos os visitantes o conheciam e ele conhecia a todos) cansaram Zatorsky; apesar do febril interesse com que ele ouvia e olhava tudo aquilo, sentiu algo semelhante a uma fraqueza. Sarah achou que já suficiente para todos e os dispensou para descansar, mas reteve Fabiana e Carol na cripta.

- Meninas vocês tem muito a aprender, ainda mais como me satisfazer.

- Satisfazer-te ? quem você pensa que é? Carol indignada tenta se soltar do abraço e da mão de Sarah em seu corpo.

- Um golpe seco e surdo na testa de Carol a jogou no solo desacordada e ela foi colocada de novo na maca.

- O inferno pode ser melhor ou pior, depende de você minha querida, Sarah a prende com seus braços.

- Eu serei sua, mas me ensine tudo que você sabe.

- Muito bem querida, agora vou ensinar o que se faz com um dérriere tão bonito como o seu....

Longa horas Sarah consumiu a sua luxúria com Fabiana, no andar superior, Juliana Marotti e Zatorsky também se entregavam aos seus desejos carnais.

Em Gorki, Eric preparou todas pompas fúnebres e sepultou no local indicado por Cristina, no lado oposto dos Tuzov, após ele se recolheu ao seu quarto e de lá não saiu mais, Erica fez o mesmo.
Cristina orientada pela voz foi até a cripta, aberto o portão, a voz se dirigiu a ela, mostrando um outro corredor oculto que dava para um compartimento amplo, neste lugar, devidamente preparado, a pessoa a colocou confortavelmente sentada e começou a falar docemente e falar algumas palavras em idioma desconhecido, aos poucos Cristina se viu em frente ao campo, com uma túnica alva e com a brisa tocando levemente seu rosto, seu pensamento disciplinado fazia surgir imagens cada vez mais perfeitas e complexas e a pessoa apenas sorria, cada vez mais concentrada ela fez que o medalhão e o T estilizado brilhassem fundindo um ao outro. A luz de cristal emanada fez que Cristina ficasse confusa, mas a pessoa apenas pediu um pouco de paciência para ela explicar tudo, agora ela tinha o medalhão do cristal de luz, apenas cinco pessoas tiveram e sabiam manipular o seu poder. Agora sim era a hora de parar de se esconder, era hora de agir, mas com calma, sabedoria e em conjunto com as forças do bem.
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